A Bíblia e a sua Supremacia.
Os números apresentados em ‘2Sm 24’ e ‘1Cr 21’
O texto de 2Sm 24.9 registra 800 mil em Israel e 500 mil em Judá,
enquanto 1Cr 21.5 apresenta 1,1 milhão em Israel e 470 mil em Judá.
No registro de 2Sm 24, o número não inclui o exército permanente de 288 mil (1Cr 27.1-15), nem os 12 mil especificamente destacados para Jerusalém
(2Cr 1.14), que, somados aos 800 mil, dá exatos
1,1 milhão. Já os 470 mil de 1Cr 21 não incluem os 30 mil do exército permanente de Judá (2Sm 6.1);
O de castigo pela contagem é de 7 anos em 2Sm
24.13 e de 3 anos em 1Cr 21.12. Esse é mais um erro de cópia. Isso se deve à semelhança entre as letras hebraicas usadas para grafar os números 3 e 7. O correto é que eram 3 anos e, por causa disso, a versão NVI traduz 1Cr 21 desse modo.
1) As evidências de ‘Mt 4.1-11’
Jesus disse, referindo-se às Escrituras, que o homem deveria viver de “toda palavra” que sai da boca de Deus (v.4 cf. Dt 8.3);
Quando Satanás citou o Sl 91.11-12, ele omitiu uma parte do v.11 que muda completamente o sentido do texto, mostrando que a ideia não era a de que Deus protege de riscos desnecessários e descabidos.
Jesus respondeu que fazer uso do texto desse modo era tentar a Deus, já que o homem deve viver de “toda palavra” que procede de Deus; e
A resposta de Jesus a Satanás foi: “Está escrito” (vv.4,7,10).
As verdades do ‘Antigo Testamento’ citadas por Jesus Cristo.
- Jesus reconheceu que Adão e Eva eram pessoas reais, criadas por Deus, e agiram de maneiras específicas (Mt 19.3-5; Mc 10.6-8);
- Creu serem verdadeiros os eventos envolvendo os dias de Noé (Mt 24.38-39; e Lc 17.26-27);
- Confirmou a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra e a historicidade de Ló e da sua esposa (Mt 10.15; Lc 17.28-29);
- Aceitou como verdadeira a história de Jonas e o peixe (Mt 12.40) e a historicidade de Isaías (Mt 12.17), Elias (Mt 17.11-12), Daniel (Mt 24.15), Abel (Mt 23.35), Zacarias (Mt 23.35), Abiatar (Mc 2.26), Davi (Mt 22.45), Moisés e seus escritos (Mt 8.4; Jo 5.46), Abraão, Isaque e Jacó (Mt 8.11; Jo 8.39).
O termo “a Lei e os profetas”
envolvia todo o Antigo Testamento. Jesus disse que ele jamais passaria, sem que se cumprisse nem mesmo um “i” ou um “til” (ARA) ou a “menor letra” ou “traço” (NVI). Ao dizer isso, Jesus se referiu ao yod, a menor letra do alfabeto hebraico. Também se referiu ao que é chamado de “til” ou “traço”, que é um pequeno sinal gráfico que diferencia letras hebraicas muito parecidas como o beit e o kaf ou o dalet e o resh. Isso demonstra a confiança que Jesus tinha em cada palavra das Escrituras.
Sermão de Estevão e seus Problemas em ‘At 7’
Atos 7 apresenta um discurso de Estevão ao Sinédrio que apresenta algumas dificuldades. Nesse caso,
mesmo que Estevão tivesse errado, Lucas registrou corretamente suas palavras.
Contudo, as dificuldades apresentadas no discurso de Estevão não precisam necessariamente estar erradas.
Em At 7.6, Estevão diz que o cativeiro durou 400 anos (assim como Gn 15.13), enquanto Ex 12.40 menciona 430 anos. Se observarmos bem, o texto de Ex 12.40 diz que o povo “habitou” no Egito por 430 anos. Estevão, por sua vez, falou que a “escravidão” durou 400 anos.
Mais um problema na pregação de Estevão em At 7.14
onde Estevão diz que a família de Jacó tinha 75 pessoas, enquanto Gn 46.27 diz que eram 70. Estevão deve ter se referido ao texto da Septuaginta, o qual registra, em Ex 1.5, o número de 75 pessoas, o que inclui o filho e o neto de Manassés e dois filhos e um neto de Efraim.
A morte de Judas
At 1.8 diz que Judas “precipitou-se, rompendo-se pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram”, enquanto Mt 27.5 diz que ele “foi enforcar-se”. Os dois relatos se completam. Judas tentou se enforcar e, devido a algum imprevisto como a ruptura da corda ou do galho, ele caiu de um lugar alto, o que causou os danos citados em At 1.8.
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